A MEDUSA
Paz das coisas tolas e pequenas
Dos cerrados retorcidos e das casas velhas
Carcomidas por lembranças em pó.
Paz das almas fracas e servis,
Dos cordeiros dependurados
E das moscas festejando restos azuis.
Paz das senzalas interiores,
Dos jazigos presenteados ao nascimento.
Dos serenos rios correndo a um só lugar.
Paz dos varais tremulantes,
Dos tanques intermináveis de lençóis quarados,
Dos dedos crus das lavadeiras.
Paz dos hirtos, enfermos e contentes.
Dos átrios sem gente ou pressa.
Do mato crescendo por entre pedras.
Paz dos lagartos sob os troncos,
Dos homens sob cascas
E das almas por detrás de cortinas.
Paz sem serventia.
Paz que não se levanta nem reage.
Paz letárgica e mentirosa.
Em constante guerra se ergue
O meu coração.
Sujo de sangue.
Paz das coisas tolas e pequenas
Dos cerrados retorcidos e das casas velhas
Carcomidas por lembranças em pó.
Paz das almas fracas e servis,
Dos cordeiros dependurados
E das moscas festejando restos azuis.
Paz das senzalas interiores,
Dos jazigos presenteados ao nascimento.
Dos serenos rios correndo a um só lugar.
Paz dos varais tremulantes,
Dos tanques intermináveis de lençóis quarados,
Dos dedos crus das lavadeiras.
Paz dos hirtos, enfermos e contentes.
Dos átrios sem gente ou pressa.
Do mato crescendo por entre pedras.
Paz dos lagartos sob os troncos,
Dos homens sob cascas
E das almas por detrás de cortinas.
Paz sem serventia.
Paz que não se levanta nem reage.
Paz letárgica e mentirosa.
Em constante guerra se ergue
O meu coração.
Sujo de sangue.
Um comentário:
grata pelo apoio ao Mário, Agnaldo.
um abraço fraterno e muita poesia
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