BELIGERÂNCIA
Ah, que hoje é o dia. Ei-lo.
Vieram rugir os gigantes à minha porta
E corvos pousaram na amurada.
Todas as sombras se curvaram
Enquanto a luz se escondia debaixo das pedras...
Eis esses meus olhos contempladores do escuro,
E a minha alma em festa, beligerante e delicada,
Não temem a nada, a absolutamente nada.
Ah, que é esta a hora. E seja.
Cercaram-me os umbrais criaturas de pedra
E gárgulas negras voejam ao largo da enseada.
Os sons arderam no gume das palavras
E o vento da manhã se ocultou por entre as folhas...
Eis que aos sinais, os ignoro e ainda respiro
- O ar escasso, um bálsamo amoníaco – a lufada.
E me amedrontam nada, absolutamente nada.
Ah, que esse é o tempo. Heiah!
Demônios se entrincheiraram entre os antúrios
E pelas raízes ceifaram a erva que fora plantada.
Secou o orvalho junto do primeiro raio
E o frescor se foi, amoitar-se entre os répteis...
Eis que a minha carne velha se enrijece como nunca
E o meu coração se amansa - arma engatilhada -
E nada o aflige, nada. Absolutamente nada.
Ah, que o momento se fez. E já.
Sílfides rubras forçam janelas, se esgueiram,
E os vermes rastejam infectando a entrada.
Desbotam-se as cores além da antiga vidraça
E todos os reflexos singularmente envelhecem...
Eis o meu espírito de ferro em meio ao pó dos anos
E a minha alegria teimosa - intacta e preservada,
Não se acovardam ou curvam. A absolutamente nada.
Ah, que hoje é o dia. Ei-lo.
Vieram rugir os gigantes à minha porta
E corvos pousaram na amurada.
Todas as sombras se curvaram
Enquanto a luz se escondia debaixo das pedras...
Eis esses meus olhos contempladores do escuro,
E a minha alma em festa, beligerante e delicada,
Não temem a nada, a absolutamente nada.
Ah, que é esta a hora. E seja.
Cercaram-me os umbrais criaturas de pedra
E gárgulas negras voejam ao largo da enseada.
Os sons arderam no gume das palavras
E o vento da manhã se ocultou por entre as folhas...
Eis que aos sinais, os ignoro e ainda respiro
- O ar escasso, um bálsamo amoníaco – a lufada.
E me amedrontam nada, absolutamente nada.
Ah, que esse é o tempo. Heiah!
Demônios se entrincheiraram entre os antúrios
E pelas raízes ceifaram a erva que fora plantada.
Secou o orvalho junto do primeiro raio
E o frescor se foi, amoitar-se entre os répteis...
Eis que a minha carne velha se enrijece como nunca
E o meu coração se amansa - arma engatilhada -
E nada o aflige, nada. Absolutamente nada.
Ah, que o momento se fez. E já.
Sílfides rubras forçam janelas, se esgueiram,
E os vermes rastejam infectando a entrada.
Desbotam-se as cores além da antiga vidraça
E todos os reflexos singularmente envelhecem...
Eis o meu espírito de ferro em meio ao pó dos anos
E a minha alegria teimosa - intacta e preservada,
Não se acovardam ou curvam. A absolutamente nada.
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