OS OLHOS DO MEU AMOR
Os olhos do meu amor
São de um azul celestial
De um céu de outubro
Com sol a pino.
Meio dia – dia quente
E seus olhos reluzindo...
Os olhos do meu amor
São mãos inescrupulosas
Que me tiram as roupas
E exploram minhas mucosas,
Os olhos do meu amor
Me derretem
Me renovam.
Quanta variedade de azul existe na palheta?
Nenhuma, entre todas elas, tem a tonalidade secreta
Que seus olhos únicos escondem
Mesmo completamente despidos, leves e revelados.
Os olhos do meu amor são o espelho onde mergulho
Onde meu orgulho é encontrado,
O lago onde adentro até os joelhos
Onde sou profundamente sugado.
Os olhos do meu amor são meu amparo
O anteparo para o que me é sagrado
Seu coração no meu peito
O meu em seu peito guardado.
Os olhos do meu amor
Me devoram
E eu imploro para ser devorado.
Os olhos do meu amor
Cobalto–turquesa–anil
Com seu brilho azul intenso
Com seu apelo infantil
Devora-me a alma em chamas
Me atraca pelo quadril
Os olhos do meu amor
São raios num céu de abril
Coberto de nuvens rubras
Da tarde que não caiu.
Os olhos do meu amor
São minha cama
Meu covil
Onde remoço e me esqueço
Por horas e horas a fio.
Os olhos do meu amor
Quando entram em casa
Acendem todos os cômodos.
Eles me tingem de azul
E me fazem mais bonito.
Sou um céu
Quando eles chegam...
Os olhos do meu amor
São de um azul celestial
De um céu de outubro
Com sol a pino.
Meio dia – dia quente
E seus olhos reluzindo...
Os olhos do meu amor
São mãos inescrupulosas
Que me tiram as roupas
E exploram minhas mucosas,
Os olhos do meu amor
Me derretem
Me renovam.
Quanta variedade de azul existe na palheta?
Nenhuma, entre todas elas, tem a tonalidade secreta
Que seus olhos únicos escondem
Mesmo completamente despidos, leves e revelados.
Os olhos do meu amor são o espelho onde mergulho
Onde meu orgulho é encontrado,
O lago onde adentro até os joelhos
Onde sou profundamente sugado.
Os olhos do meu amor são meu amparo
O anteparo para o que me é sagrado
Seu coração no meu peito
O meu em seu peito guardado.
Os olhos do meu amor
Me devoram
E eu imploro para ser devorado.
Os olhos do meu amor
Cobalto–turquesa–anil
Com seu brilho azul intenso
Com seu apelo infantil
Devora-me a alma em chamas
Me atraca pelo quadril
Os olhos do meu amor
São raios num céu de abril
Coberto de nuvens rubras
Da tarde que não caiu.
Os olhos do meu amor
São minha cama
Meu covil
Onde remoço e me esqueço
Por horas e horas a fio.
Os olhos do meu amor
Quando entram em casa
Acendem todos os cômodos.
Eles me tingem de azul
E me fazem mais bonito.
Sou um céu
Quando eles chegam...
Para o meu amor, cujos olhos são os mais lindos que já vi.
(Trata-se de um poema escrito em 2007, mas que veio a calhar para esta noite, enquanto meu amor volta para casa, matar meus dois dias de saudade).
3 comentários:
olá agnaldo, obrigada pela visita. a indicação foi feita por figura ilustríssima. adorei o seu espaço. vou linká-lo.
me perdoe pela frequência quase permanente, poeta.
Os seus textos são mesmo alimento.
E poemas de amor me emocionam profundamente pq pulsam carregados de verdade. Beije sempre o azul dos olhos de sua amada, rs
abraço enorme
Neuzza, querida,
Venha sempre, quantas vezes quiser... Seus comentários é que alimentam, deixam o dia mais feliz.
Grande beijo e não se esqueça, as portas estão escancaradas...
Postar um comentário