A CAÇA
Ela não é óbvia como o que se espera dela.
Cadela? Pode até ser... Somente o cio a revela.
Expõe as tetas por entre gretas de janela.
Como detê-la, se as estrelas brilham nela?
Ele a observa. A queria serva. (Justo ela).
A cadela. A que lhe acerta, lhe aperta firme a goela.
Lhe beijaria os seios pelos entremeios da tela
De sua finíssima blusa. Mas, não! Recusa-se, ela.
Ela não se curva feito o fazem para ela.
Magrela? Gostosinha... Da espinha até as costelas.
Coxas torneadas, longa, delgada, uma gazela;
Como impedi-la, desmenti-la, afastar-se dela?
Ele a teme, porque uma draga vive nela,
Aquela. A cova funda, e mais, a bunda, a arandela
Capaz de sugá-lo, comê-lo, de lhe derreter a vela.
Deve fugir, recusar, contudo se prende a ela.
Ela bem usa; sabe do poder que emana dela.
É bela? Não se importa, nem lhe conforta a tal sela.
É livre, como se espera de uma mulher como ela.
Ele se perde, estremece, endurece pensando nela.
É bela! Pronta a domesticá-lo, sepultá-lo em sua cela,
E livre... O que mais teme em uma mulher como ela.
Ela não é óbvia como o que se espera dela.
Cadela? Pode até ser... Somente o cio a revela.
Expõe as tetas por entre gretas de janela.
Como detê-la, se as estrelas brilham nela?
Ele a observa. A queria serva. (Justo ela).
A cadela. A que lhe acerta, lhe aperta firme a goela.
Lhe beijaria os seios pelos entremeios da tela
De sua finíssima blusa. Mas, não! Recusa-se, ela.
Ela não se curva feito o fazem para ela.
Magrela? Gostosinha... Da espinha até as costelas.
Coxas torneadas, longa, delgada, uma gazela;
Como impedi-la, desmenti-la, afastar-se dela?
Ele a teme, porque uma draga vive nela,
Aquela. A cova funda, e mais, a bunda, a arandela
Capaz de sugá-lo, comê-lo, de lhe derreter a vela.
Deve fugir, recusar, contudo se prende a ela.
Ela bem usa; sabe do poder que emana dela.
É bela? Não se importa, nem lhe conforta a tal sela.
É livre, como se espera de uma mulher como ela.
Ele se perde, estremece, endurece pensando nela.
É bela! Pronta a domesticá-lo, sepultá-lo em sua cela,
E livre... O que mais teme em uma mulher como ela.
2 comentários:
refinada essa sensualidade no poema, Agnaldo
cinematográfico tb
A gente consegue vislumbrar a figura esguia e levemente arrogante
andando poderosa pelas noites londrinenses.
Neuzza,
Que bom que tenha gostado...
Olha, talvez você tenha associado à Londrina devido ao fato de termos nos conhecido por intermédio da Cris... Mas eu estou no Recife...
Mas a cena vale tanto para uma quanto para outra cidade.
Bjos.
Postar um comentário