"PORQUE NARCISO ACHA FEIO O QUE NÃO É ESPELHO" (Caetano Veloso).

segunda-feira, 29 de junho de 2009

DA SÉRIE: POESIAS INACABADAS.


SEMÁFORO

A vida não para.

Podem ruir as paredes de teu castelo
E irem ao chão as telhas de teu sobrado,
Ou rolar por terra teu muro de pedra-canga
Que, com a calma dos que aceitam o afogamento
E se vão afundando,
A vida segue - te engolindo.

(Em Recife-PE, 29 de junho de 2009, são 9h49. Esse poema esteve pronto durante muito tempo - não sei desde quando - e eu, ingenuamente, pensei que lhe faltasse algo. Agora entendo que não. Não cabe! Só o título, foi o que me saltou hoje, como um louva-a-deus).

Nenhum comentário: