MINHA SOGRA É UMA PEÇA
Fez 71 anos ontem, e eu morro de inveja dela. Ora, por que não? Admito que sim e tenho minhas razões (e não são poucas).
Algumas palavras que ela não conhece:
1 – Indisposição. Está para a hora. Dia, noite, caminhar, dançar, fazer festa, acudir situações delicadas. Não sei que combustível a move, mas eu quero o mesmo;
2 – Má vontade. Não, para nada. Sempre com um sorriso na frente; seus olhões azuis de mar brilhando meio dia, mesmo que sejam quatro da manhã;
3 – Cansaço. Fosse um soldado, seria o bicho mais difícil de ser abatido, porque só se recolhe depois que o último já se entregou ao sono. E quer mais. Haja energia para acompanhá-la;
4 – Negatividade. Tem sempre algo de bom. Riso fácil, gratuito, amuleto de espantar energias pesadas. Não se pode com as brincadeiras dela; a maior tragédia vira festa;
5 – Preguiça. Diga essa famigerada perto dela e receberá uma sonora lição de como se deve levar a vida.
Não é para ter inveja?
E quando eu disse 71 anos não me referi a uma senhorinha de cabelinhos brancos, curvada, de chinelos e pijamas, dentro de casa.
Certidão de nascimento errada. Essa mulher tem uns 32 anos, se muito. Vívida, alegre, bem resolvida, bom papo, boa mesa, animada com a vida. Madeira de lei, um ipê amarelo florindo a vida de todo mundo. Eu a chamo de Klumtsula e ela, quando eu exagero, grita de lá: cachorrrrrrrrrrro!
Fez 71 anos ontem, e eu morro de inveja dela. Ora, por que não? Admito que sim e tenho minhas razões (e não são poucas).
Algumas palavras que ela não conhece:
1 – Indisposição. Está para a hora. Dia, noite, caminhar, dançar, fazer festa, acudir situações delicadas. Não sei que combustível a move, mas eu quero o mesmo;
2 – Má vontade. Não, para nada. Sempre com um sorriso na frente; seus olhões azuis de mar brilhando meio dia, mesmo que sejam quatro da manhã;
3 – Cansaço. Fosse um soldado, seria o bicho mais difícil de ser abatido, porque só se recolhe depois que o último já se entregou ao sono. E quer mais. Haja energia para acompanhá-la;
4 – Negatividade. Tem sempre algo de bom. Riso fácil, gratuito, amuleto de espantar energias pesadas. Não se pode com as brincadeiras dela; a maior tragédia vira festa;
5 – Preguiça. Diga essa famigerada perto dela e receberá uma sonora lição de como se deve levar a vida.
Não é para ter inveja?
E quando eu disse 71 anos não me referi a uma senhorinha de cabelinhos brancos, curvada, de chinelos e pijamas, dentro de casa.
Certidão de nascimento errada. Essa mulher tem uns 32 anos, se muito. Vívida, alegre, bem resolvida, bom papo, boa mesa, animada com a vida. Madeira de lei, um ipê amarelo florindo a vida de todo mundo. Eu a chamo de Klumtsula e ela, quando eu exagero, grita de lá: cachorrrrrrrrrrro!
Vai viver uns 120 anos nessa batida.
É de dar inveja, com certeza.
(Já estou me arrependendo deste post. Se ela o ler vai ficar insuportável. Rsrsrs).
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