É O QUE ME INTERESSA
Lenine é um dos pernambucanos mais interessantes que eu conheço (ao menos da última década, porque se retroagirmos vira covardia: Bandeira, Paulo Freire, João Cabral etc. etc.)... Voltando a ele, algumas de minhas canções favoritas desfilam por sua bela voz, ganhando contornos que se estendem para além do significado. É assim com: “É o que me interessa”.
Resolvi falar dessa belíssima letra. É tocante (e chega a comover quando casada à melodia). Recorri a ela porque o dia merece, o instante merece e o mar azul de lá fora - lindo de incomodar – também merece.
Acordei bem cedo para caminhar. Andei pela praia observando coisas que normalmente deixaria passar. A mulher que passeava com seu cãozinho pug – o Bob – me descreveu com ricos detalhes as delícias de tê-lo como filho, depois de já ter criado um outro - esse, humano, com quase vinte anos. Gostei. (Ainda vou ter um desses, ah se vou. E vai se chamar Lolla).
Voltei num aperto danado. Não! Não foi nada na alma, mas nos intestinos. Olha que o assunto foi feio. Quase que o elevador se deu mal. No fim, entre mortos e feridos, todos bem e – graças a Deus – limpos...
Eu falava da música... Ela traduziu o dia. Lembrou-me que a sobra do passado, bem como a sombra do futuro não são capazes de me assombrar... O silêncio pequeno das coisas simples, só isso me mobiliza!
“Quando eu olhar pro lado eu quero estar cercado só de quem me interessa”.
Lenine é um dos pernambucanos mais interessantes que eu conheço (ao menos da última década, porque se retroagirmos vira covardia: Bandeira, Paulo Freire, João Cabral etc. etc.)... Voltando a ele, algumas de minhas canções favoritas desfilam por sua bela voz, ganhando contornos que se estendem para além do significado. É assim com: “É o que me interessa”.
Resolvi falar dessa belíssima letra. É tocante (e chega a comover quando casada à melodia). Recorri a ela porque o dia merece, o instante merece e o mar azul de lá fora - lindo de incomodar – também merece.
Acordei bem cedo para caminhar. Andei pela praia observando coisas que normalmente deixaria passar. A mulher que passeava com seu cãozinho pug – o Bob – me descreveu com ricos detalhes as delícias de tê-lo como filho, depois de já ter criado um outro - esse, humano, com quase vinte anos. Gostei. (Ainda vou ter um desses, ah se vou. E vai se chamar Lolla).
Voltei num aperto danado. Não! Não foi nada na alma, mas nos intestinos. Olha que o assunto foi feio. Quase que o elevador se deu mal. No fim, entre mortos e feridos, todos bem e – graças a Deus – limpos...
Eu falava da música... Ela traduziu o dia. Lembrou-me que a sobra do passado, bem como a sombra do futuro não são capazes de me assombrar... O silêncio pequeno das coisas simples, só isso me mobiliza!
“Quando eu olhar pro lado eu quero estar cercado só de quem me interessa”.
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