"PORQUE NARCISO ACHA FEIO O QUE NÃO É ESPELHO" (Caetano Veloso).

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O EXERCÍCIO DE REVISÃO.


A MESMA EMOÇÃO, MAS UMA OUTRA.

Quando terminei de escrever o primeiro romance, em outubro de 2008, tencionava revisá-lo já no início de 2009. Ocorre que nos primeiros meses do novo ano ainda não me achava preparado para fazê-lo (ou isso ou a preguiça, ou mesmo o desejo de começar um outro livro, sei lá... Melhor, acho que sei, porque o segundo livro saiu antes da revisão do primeiro).

Contudo a hora chegou. Peguei-o recentemente para a segunda leitura, quero dizer, a primeira leitura, porque a outra foi a escrita e essa não conta.

Conhecer a história é uma espécie de castigo, porque não existem mais surpresas. Por outro lado permite que nos concentremos nos detalhes, nas palavras, na construção. Foi isso o que me emocionou. Não pretendo aqui entrar no mérito sobre a qualidade literária do romance, sobre isso o tempo se incumbirá. Detenho-me apenas em descrever - muito superficialmente - a emoção pelas novas descobertas, pelos sentimentos escondidos nas linhas (não nas entrelinhas), com os quais eu, até então, não havia tido contato.

Terminei ainda há pouco e essa emoção permanece, porque eu ainda consigo enxergar os rostos que desenhei para cada personagem e os sentimentos que os conduziram até o final da história. Quero dividir isso com outras pessoas, mas... Não sei, acho que devo isso ao tempo. Ele dirá.

Por hora ensaio a correção digital e a inserção (ou mutilições) originadas dos apontamentos que fiz. E fim.

(É como a vida, que se vai escrevendo sozinha e tentamos corrigir aqui e ali. É só. A vida e os livros são a mesma coisa, muito embora sobre os livros se possa ter algum controle).

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